terça-feira, 28 de dezembro de 2010

RJ: A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) será multada novamente por poluição ambiental

Fonte de dados Portal EcoDebate

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Radiação Wi-Fi está deixando árvores doentes na Holanda

Árvores em áreas urbanas têm apresentado sintomas de envenenamento por radiação, segundo estudo
Estudo foi conduzido pela Universidade Wageningen
Estudo foi conduzido pela Universidade Wageningen
Já faz tempo que estamos nos cercando de radiação vinda de antenas de operadoras de celular e sinal wi-fi e muita gente se preocupa com isso. Apesar da preocupação, os vários estudos sendo conduzidos para medir o quanto essa radiação afeta humanos ainda são inconclusivos. O mesmo, infelizmente e surpreendentemente, não pode ser dito de árvores.
Um estudo recente conduzido pela holandesa Universidade Wageningen indica que árvores são muito mais vulneráveis à radiação dos sinais Wi-Fi do que nós humanos. As investigações conduzidas pelo estudo encontraram árvores em áreas urbanas que sofriam de sintomas que não podiam ser relacionados com vírus ou bactérias comuns. Entre esses sintomas estavam fissuras nas cascas, morte de parte das folhas e crescimento anormal.
Para confirmar a hipótese de que a causa dos sintomas era realmente o sinal Wi-Fi, os pesquisadores submeteram 20 árvores a diferentes tipos de radiação por três meses. Aquelas expostas ao Wi-Fi foram as que mostraram sinais claros de envenenamento por radiação.
Na Holanda os números são preocupantes: 70% das árvores em áreas urbanas estão sofrendo com a radiação. Cinco anos atrás, eram apenas 10%.
Árvores localizadas em áreas rurais, obviamente, ainda não sofrem dos efeitos do envenenamento, mas com o crescimento das redes Wi-Fi elas podem estar na lista das próximas vítimas.
Não há solução à vista para o problema. No momento a Universidade planeja mais estudos para verificar com mais precisão quais os efeitos da radiação Wi-Fi no reino vegetal.
Com informações do Popular Science

domingo, 7 de novembro de 2010

IMPACTOS AMBIENTAIS DO REFINO DE PETRÓLEO


 Contaminação hídrica devido ao lançamento de efluentes, águas de
lavagem, águas de resfriamento e lixiviação das áreas de depósitos   de
materiais ou rejeitos.



• Não deve ser lançada nenhuma água
residuária, sem o tratamento
necessário para sua depuração, nos
rios ou em locais onde possa ocorrer
infiltração.
• Os efluentes hídricos podem ser
tratados por meio de: neutralização,
evaporação, aeração, floculação,
separação de óleos e graxas, absorção
por carbono, osmose reversa, troca
iônica, tratamento biológico, etc.,
dependendo do tipo de carga
contaminante que se quer remover.
• Para lançamento de efluentes líquidos
nos corpos hídricos receptores, devem
ser observados, devem ser observados
os padrões para emissão de efluentes
constantes da resolução do CONAMA
020/86.
• Os depósitos de materiais que possam
ser lixiviados através das águas de
chuva, devem ser cobertos e possuir
sistema de drenagem, de forma a
evitar a contaminação das águas
pluviais.
• As áreas de armazenamento e
manuseio de matérias-primas e
produtos devem ser
impermeabilizadas e contar com
sistema de canaletas ou ralos
coletores, de forma que os derrames
eventuais sejam conduzidos ao
tratamento, assim como as águas de
lavagem destas áreas.
                                                                  
                                                                               

 Emissões de partículas para a atmosfera, provenientes de todas as
operações da planta.


• As emissões de partículas podem ser
controladas pelo uso de equipamentos
como ciclones, filtros de manga,
precipitadores eletrostáticos e
lavadores, entre outros.
• A emissão de poeira dos pátios e áreas
externas, onde não haja contaminantes
químicos, pode ser controlada através
de pulverização de água.

Emissões gasosas de óxidos de enxofre e nitrogênio, amoníaco,
névoas ácidas e compostos de flúor.


• O controle das emissões de gases
pode ser feito pelo uso de lavadores
de gases, ou absorção com carvão
ativado, entre outras técnicas.

 Liberação casual de solventes e materiais ácidos ou alcalinos,
potencialmente perigosos.


• Manutenção preventiva de
equipamentos e áreas de
armazenamento, para se evitar fugas
casuais.
• Instalação de diques e bacias de
contenção ao redor ou a jusante dos
tanques de armazenamento de
produtos perigosos ou que possam
apresentar riscos para o meio
ambiente.
     

                                                                        

 Contaminação do solo e/ou de águas superficiais ou subterrâneas pela disposição inadequada de resíduos sólidos resultantes dos processos da indústria química, nos quais se incluem também os lodos de tratamento de efluentes hídricos e gasosos e partículas sólidas dos coletores de poeira.

• Os resíduos sólidos que não possam
ser recuperados e reaproveitados
devem ser tratados adequadamente
antes da disposição final.
• Para escolha do tratamento adequado,
dever ser observada a classificação do
resíduo, de acordo com a norma da
ABNT – NBR 10004.
• De acordo com a natureza do resíduo,
as possibilidades de tratamento
incluem: incineração, disposição em
aterro industrial controlado,
inertização e solidificação química,
encapsulamento, queima em fornos de
produção de cimento, etc.
• Não havendo possibilidade de
tratamento na área da indústria, o
resíduo pode ser tratado em outra
planta que disponha de instalações
adequadas para tratamento, neste caso,
deve-se ter cuidado especial com o
transporte.
• No caso de o resíduo não ser tratado
imediatamente após a sua geração,
deve-se prever, na área da indústria,
locais adequados para seu
armazenamento.

                                                                             

Fique ligado...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os efeitos da poluição do ar

Os efeitos da poluição do ar, mesmo dentro dos níveis tolerados pela legislação brasileira, influenciam a gravidez contribuindo para o aumento de casos de baixo peso ao nascer e a ocorrência de prematuros. É isso que afirma a pesquisa do engenheiro Marcelo Moreno dos Reis em seu doutorado defendido recentemente pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

A pesquisa analisou todos os nascidos vivos na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2006, e comparou com as medições diárias de qualidade do ar feitas em diversos pontos da cidade. "Volta Redonda foi escolhida por possuir um parque industrial importante que compreende inclusive a usina da maior siderúrgica do País e pela necessidade da população em obter informações sobre os efeitos da poluição na saúde," explica o engenheiro. Ele acrescenta ainda que o tráfego de veículos, principalmente caminhões, é bastante intenso na cidade. "Dessa forma temos poluição emitida por fontes móveis (veículos) e fontes fixas (indústrias)."

Para o levantamento dos dados sobre os nascimentos neste intervalo de tempo, o pesquisador utilizou o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda. Os dados referentes às emissões de poluentes atmosféricos foram gerados nas estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar, ligadas ao Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea).

O pesquisador então analisou os 13.660 nascimentos ocorridos com estimativas da exposição de cada mãe à poluição nas 36 semanas anteriores ao nascimento das crianças, ou seja, no período ideal de gestação Para facilitar a análise e possibilitar a comparação da pesquisa com outros estudos, Moreno dividiu o período de gestação em três trimestres.

Resultados
No período analisado, o baixo peso ao nascer foi encontrado em 9,1% dos casos e o nascimento de prematuros representou 7,4% do total. A partir desses dados, o pesquisador observou que a poluição atmosférica contribui para efeitos adversos da gravidez.

No baixo peso ao nascer, os poluentes que influenciaram esse resultado foram o ozônio (O3) e as partículas inaláveis (PM10), ambos relacionados à exposição materna no segundo e no terceiro semestre de gravidez. Com relação à prematuridade, a substância presente na atmosfera que mais contribui para o aumento de casos é o dióxido de enxofre (SO2), que afeta a gravidez durante os três trimestres.

"Essas três substâncias foram utilizadas para análise dos efeitos dos poluentes, pois são algumas das mais comuns dentro de pesquisas que relacionam saúde e efeitos da poluição", explica o pesquisador.

Padrões altos
Apesar da influência da poluição ter sido constatada, Moreno explica que em nenhum momento as médias das emissões diárias em Volta Redonda ultrapassaram os limites estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). "As emissões de dióxido de enxofre, por exemplo, chegavam a atingir no máximo 20 mg/m³ (microgramas por metros cúbicos), quando o Conama estabelece 100 mg/m³ como limite."

Ele acredita que uma revisão dos padrões de emissão de poluentes seria importante para a política ambiental brasileira e para a saúde pública. "Uma sugestão seria estabelecer uma discussão ampliada com a sociedade para a redução dos padrões brasileiros, tendo por base os índices recomendados pela Organização Mundial de Saúde." De qualquer forma, o engenheiro explica que mesmo se as emissões de poluentes forem menores do que os limites estabelecidos pelo Conama ou pela OMS, elas podem influenciar negativamente na gravidez.

Contudo, ele entende que a poluição é um importante fator prejudicial para a gravidez. "É claro que outros fatores relacionados ao nível socioeconômico, como nível de escolaridade e acesso a serviços de saúde (pré-natal) influenciam nos resultados. Mesmo assim, a poluição do ar contribui de forma significativa para a prematuridade e para o baixo peso ao nascer, necessitando ser controlada, principalmente, por ser provocada pelo homem", completa.

Av. Francisco Bicalho / Leopoldina - CENTRO - RIO DE JANEIRO


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aspectos de meio-ambiente

Diante da perda secular de áreas de manguezal, exploradas sob os mais variados aspectos, a baía atualmente agoniza, vítima da poluição dos esgotos domiciliares e industriais, além dos derrames de óleo e da crescente presença de metais pesados em suas águas. À época do Descobrimento, estima-se que essas áreas cobriam 300 km²; dados da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, em 1997, indicavam que elas se encontravam reduzidas a apenas cerca de 60 km².
Embora as águas da baía se renovem em contato com as do mar, ela é a receptora final de todos os efluentes líquidos gerados nas suas margens e nas bacias dos 55 rios e riachos que a alimentam. Entre as fontes potenciais de poluição contam-se 14.000 estabelecimentos industriais, quatorze terminais marítimos de carga e descarga de produtos oleosos, dois portos comerciais, diversos estaleiros, duas refinarias de petróleo, mais de mil postos de combustíveis e uma intrincada rede de transporte de matérias-primas, combustíveis e produtos industrializados permeando zonas urbanas altamente congestionadas.
A bacia que drena para a Baía de Guanabara tem uma superfície de 4.000 km², integrada pelos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, São Gonçalo, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Tanguá e partes dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Petrópolis, a maioria localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Esta região abriga cerca de dez milhões de habitantes, o equivalente a 80% da população do estado do Rio de Janeiro e apresentou, no período 1980-1991, a maior taxa de crescimento do País. Mais de 2/3 dessa população, 7,6 milhões de habitantes, habitam na bacia da Baía de Guanabara.

A partir da década de 1990 vem sendo objeto de um dos maiores projetos de recuperação ambiental, com verbas do BIRD e do Governo do Japão, cujas obras, atualmente, encontram-se paralisadas.
Causas da degradação ambiental
Aterros e assoreamento

Alguns trechos de suas margens foram aterrados para a construção de cais e de vias públicas, como o Aterro do Flamengo, a Avenida Brasil, a Linha Vermelha, a Rodovia Niterói-Manilha, entre outros.
Destruição de manguezais

Dos 260 km² originalmente cobertos por manguezais no entorno da baía, restam hoje apenas 82 km². A destruição desta formação vegetal causa a redução da capacidade de reprodução de diversas espécies de vida aquática e intensifica o processo de assoreamento que, ao longo do tempo, resulta na progressiva redução de profundidade da Baía.
Poluição industrial

Cerca de 400 indústrias, do total de 14.000, são responsáveis pelo lançamento de quantidades expressivas de poluentes na Baía de Guanabara e nos rios da sua bacia.

Uma estimativa da carga diária de poluentes despejada na baía, considera:

    * 400 toneladas de esgoto doméstico
    * 64 toneladas de resíduos orgânicos industriais
    * 7 toneladas de óleo
    * 300 quilos de metais pesados

 Acidentes ambientais

Somam-se, ainda, os acidentes ambientais como vazamentos de óleo, que ocorrem com certa frequência nas refinarias, portos comerciais, estaleiros e postos de combustíveis. Como exemplo, ocorreu em janeiro de 2000 um vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara, causando grandes danos aos manguezais, praias e à população de pescadores, ou em março de 2006, diante de uma mortandade de peixes e óleo invadindo a praia de Ramos, os moradores da região acusando o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim por lavar os aviões e deixar óleo escoar para as águas da baía. Mas o maior vazamento registrado ocorreu em março de 1975 por ocasião do acidente de navegação protagonizado pelo N/T Tarik Ibn Zyiad, quando 6 milhões de litros de óleo contaminaram as águas da baía.

Recicle seu Celular e o lixo eletrônico .

Quando seu celular antigo quebrar ou você trocá-lo por um novo, jogue-o fora da maneira correta.
A vida útil de um celular é cerca de 18 meses, e todos os anos milhões de aparelhos são jogados fora mas poucos deles são reciclados.
O celular pode ser um lixo muito perigoso, pois são feitos com muitos metais pesados e altamente poluentes como chumbo, níquel, cobre, antimónio e zinco.
Então faça alguma coisa boa pelo meio ambiente: se informe com sua operadora e saiba mais sobre o programa de reciclagem de celulares e baterias.
   Quando se fala em "lixo eletrônico", muitas vezes se pensa em computadores, e algumas vezes em TVs e outros aparelhos. O que passa em branco é que hoje em dia os eletrônicos estão em toda parte: aparelhos de som, rádios-relógio, até mesmo alguns eletrodomésticos de cozinha já contam com algum tipo de componente eletrônico. No estudo sobre lixo eletrônico, a Kiki Mori dá um exemplo: chamou um técnico pra consertar a máquina de lavar roupa e ele trocou alguns componentes eletrônicos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

DESASTRE ECOLÓGICO de 2000 RJ

O óleo despejado pela Petrobras ameaça a última região preservada da Baía de Guanabara: o manguezal de 14 mil hectares que forma a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim.
‘‘Estou preocupado. Acredito que o óleo possa alcançar o manguezal. Torço para que, se isso ocorrer, ele já chegue diluído’’, disse o diretor da APA, Radamés Marzullo, que calculou em cerca de três quilômetros a distância entre a mancha e o mangue. Se atingir a APA, o óleo causará mortandade entre as espécies marinhas, aves, répteis e mamíferos que habitam a região, prevê o diretor da Apa. A riqueza da fauna local, as áreas alagadas e os canais e rios que cortam extensas regiões de vegetação nativa valeram ao manguezal o apelido de ‘‘pantanal fluminense’.
A área é habitada por peixes como robalos e tainhas, siris, caranguejos, camarões e até jacarés-de-papo-amarelo, pois o mangue recebe a água doce dos rios vindos da região serrana.
Especialistas catalogaram na APA 167 espécies de aves, que também poderão ser atingidas pelo desastre ecológico. A grande maioria das aves se alimenta de animais marinhos. Mamíferos como capivaras e preás também vivem na região.
DESASTRE ECOLÓGICO
Óleo polui 40 km da Baía da Guanabara
Vazamento, causado por rompimento de duto da Reduc, foi de 800 mil litros de óleo e a Petrobras será multada em apenas R$ 94 mil
Agência Estado
Pescadores empurram seu barco em meio ao óleo que atingiu a Baía da Guanabara após o rompimento de um duto da refinaria Duque de Caxias. O óleo atingiu manguezais, praias e ameaça a reserva de Guapimirim, onde vivem espécies em extinção
AMEAÇA
Pescadores empurram seu barco em meio ao óleo que atingiu a Baía da Guanabara após o rompimento de um duto da refinaria Duque de Caxias. O óleo atingiu manguezais, praias e ameaça a reserva de Guapimirim, onde vivem espécies em extinção
Agência Estado
Do Rio
Pelo menos 800 toneladas de óleo vazaram de um duto da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na madrugada de anteontem, e se espalharam por 40 quilômetros quadrados na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Foi o segundo pior acidente em águas fluminenses, segundo o Secretário Estadual de Meio Ambiente, André Correia. O óleo atingiu manguezais, praias e ameaça a reserva de Guapimirim, onde vivem espécies em extinção. Mesmo assim a Petrobras será multada em apenas R$ 94 mil por danos ambientais. ‘‘É uma multa ridícula, mas é o que a legislação me permite’’, reconheceu o secretário.
O duto, de 13 quilômetros, que liga a Reduc ao terminal de abastecimento de navios na Ilha D’Água, se rompeu a dois quilômetros da refinaria. A falha foi verificada pelo medidor de pressão. A Petrobras informou que vazaram 500 mil litros de óleo combustível, mas a Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (Feema) estima que o derrame chegue a um milhão de litros.
Segundo dados da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, ocorreram 12 vazamentos em oleodutos da Reduc nos últimos três anos - seis deles no terminal da Ilha D’Água. A Petrobras foi multada pelos acidentes, mas o secretário André Correia e o presidente da Feema, Axel Grael, não souberam informar se as multas foram pagas. O mais grave ocorreu em 1975: o navio iraniano Tarik, fretado pela Petrobras, derramou seis mil toneladas de óleo bruto no mar.
Três barcos e 360 homens trabalham na coleta do óleo. Desta vez a mancha se concentrou na Ilha de Paquetá e nas praias de Anil, Olaria e Mauá. A maré vazante e o vento sudoeste, provocado pela frente fria que chegou ontem ao Estado, empurraram a mancha de óleo para os manguezais - área de reprodução de peixes e crustáceos. Os danos ao meio ambiente não serão mais graves porque o óleo não decanta, disse Grael.
Além das multas, aplicadas pela Feema e pelo Instituto Estadual de Floresta, o secretário André Correia exigiu que a empresa contate uma auditoria ambiental independente para mapear todas as áreas de risco da Reduc, que há quatro anos opera sem licença do governo estadual.
COMO OCORREU
Um duto que leva óleo da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) para a Ilha D’Água se rompeu. O vazamento de óleo durou cerca de 30 minutos, segundo a Petrobrás. Por causa da maré e dos ventos, o óleo vazado se concentrou no fundo da baía
Vazaram 500 mil litros, segundo a Petrobras (A Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro afirma que entre 800 mil e 1 milhão de litros foram derramados).
O tamanho da mancha é de 45 quilômetros quadrados (3 quilômetros de largura por 15 quilômetros de comprimento).
Este é o pior vazamento de óleo no local desde 1975, quando um petroleiro grego derramou 5.800 toneladas na baía.
A multa pelo desastre é de R$ 47 mil (Em maio do ano passado, a Petrobras pagou R$ 85 mil pelo derramamento de cinco mil litros de óleo em São Sebastião).
O óleo pode atingir o APA, um manguezal de 14 mil hectares, reservatório de várias espécies marinhas e aves, única área de preservação ambiental na baía de Guanabara.
Os cerca de 600 pescadores que moram na região receberão da Petrobras apenas o reembolso do prejuízo material (com barcos, redes e equipamentos). O lucro cessante, equivalente ao dinheiro que deixarão de receber por terem de ficar 60 dias sem trabalhar, não vai ser ressarcido pela empresa.
A Petrobras vai deslocar 300 homens para a retirada do óleo. Os trabalhos devem durar 30 dias. Serão utilizados equipamentos como lanchas, rodos, travesseiros absorventes, etc.
(fonte de dados: http://www.sefloral.com.br/)

Golfo do México: saiba mais sobre o vazamento de óleo que ameaça o meio ambiente

02/06/10

O vazamento de óleo no Golfo do México pode causar uma catástrofe ambiental sem precedentes. Cientistas afirmaram, nesta segunda-feira, 31 de maio, que um grupo enorme de baleias e plânctons invisíveis corre risco de morte. O alerta aconteceu depois das inúmeras tentativas fracassadas de contornar o problema.

O poço de Macondo está vazando desde 20 de abril, quando a plataforma Deepwater Horizon, de propriedade da empresa suíça Transocean e que operava para a multinacional British Petroleum (BP), explodiu e afundou no Golfo do México, matando 11 trabalhadores. O vazamento está ocorrendo a 1.524 metros de profundidade e vem liberando, segundo estimativas, de 80 a 160 milhões de litros de petróleo diariamente.

O acidente aconteceu a 64 quilômetros da desembocadura do Rio Mississippi, nos Estados Unidos, e o petróleo já se espalhou por mais de 100 quilômetros da costa do estado americano da Louisiana, ameaçando áreas de proteção ambiental de várzea e colocando em risco a importante indústria pesqueira da região.

“Cada peixe ou outra forma de vida invertebrada que tenha contato com o óleo provavelmente vai morrer”, alertou a biologista da Universidade Estadual de Louisiana Prosanta Chakrabarty.

Tentativas em vão

Para piorar, o vazamento pode continuar até agosto, já que a solução mais radical para contê-lo não funcionou. Segundo o Wall Street Journal, a terceira e nova tentativa da BP para conter o fluxo de óleo é arriscada e pode tornar o vazamento pior no curto prazo.

Os esforços agora se concentram na remoção dos dutos danificados que estão localizados no fundo do mar, para, em seguida, ser feita a instalação de um dispositivo de contenção que possa deter o petróleo e, finalmente, bombeá-lo para a superfície. A operação é realizada por robôs operados por controle remoto. A BP e a Guarda Costeira estimam que sejam necessários entre quatro e sete dias para que o artefato possa ser instalado.

Então porque isso não foi feito antes? A BP temia que as torções no tubo, ainda ligado à válvula, estivessem agindo como um bloqueador para o vazamento. O receio é que a retirada do tubo provoque um fluxo mais violento de petróleo até que a nova tampa seja colocada sobre o poço.

A última tentativa de vedar o vazamento foi o bombeamento de 30 mil barris de fluidos pesados pelo oleoduto danificado no fundo do mar. A Operação Top Kill, no entanto, foi considerada incapaz de resolver o problema no último sábado, 29 de maio. Ao ser questionado sobre o que havia impedido o sucesso da Top Kill, o chefe de operações da BP, Doug Suttles, disse não saber explicar. “Não temos certeza. Não fomos capazes de conter permanentemente o fluxo”, resumiu.

Nesta mesma tentativa, que durou três dias, a BP lançou no local do vazamento uma grande quantidade de um fluido de alta densidade, semelhante a lama, além de uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas para tentar resolver o problema, mas nada disso funcionou.

A BP afirma já ter gasto mais de US$ 940 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) com suas tentativas. O plano inicial de instalar uma cúpula de 125 toneladas sobre o vazamento também falhou depois que cristais de gelo impediram sua colocação. A instalação de um tubo com 1.600 metros de comprimento, com o objetivo de capturar o petróleo que vaza do poço, também não teve o resultado esperado.

A companhia diz que não pode garantir que o novo método, que nunca foi utilizado em profundidades tão grandes, tenha sucesso. A notícia aumentou a frustração da população da Louisianna, um dos estados norte americanos afetados, que está cada vez mais impaciente. Alguns pescadores pregaram cartazes de protesto, com os seguintes dizeres: "BP, vocês arruinaram nosso futuro e nosso patrimônio".

Desastre ambiental

Uma semana depois do acidente, a mancha de petróleo já alcançava uma área maior do que a Jamaica. A entrada da maré negra na "loop current" (corrente fechada), que forma uma curva no Golfo do México e depois passa pelo estreito da Flórida em direção ao Atlântico, pode resultar em muitos danos para amplos setores da flora e fauna marinhas. O petróleo já chegou aos frágeis pântanos do Golfo do México e um cenário de pesadelo já pode ser observado nos pântanos da Louisiana. Para piorar, o petróleo está próximo da terceira maior barreira de corais do mundo.

Em Londres, militantes da organização ecológica Greenpeace escalaram a sede da BP para protestar contra a tragédia no Golfo do México. Oito ativistas exibiram uma bandeira com a logo verde, amarelo e branco da companhia manchada de negro, simbolizando o vazamento.

O governador da Louisiana, Bobby Jindal, decretou estado de emergência devido à ameaça ao ecossistema da costa: o óleo está a apenas cinco quilômetros do delta do Rio Mississippi, o maior dos Estados Unidos, que abriga várias espécies. Pelo menos dez áreas de proteção ambiental estão no caminho do óleo. A Louisiana abriga cerca de 40% dos pântanos e mangues americanos e é o habitat de inúmeras espécies de peixes e aves.

Já o governador da Flórida, Charlie Crist, decretou situação de emergência nas regiões costeiras do estado atingidas pelo vazamento. Estão em alerta os condados de Escambia, Santa Rosa, Okaloosa, Walton, Bay e Gulf.

Os danos ao meio ambiente são enormes, e os principais impactos são para a vida marinha e o mercado pesqueiro, já que a temporada de pesca dos estados do Texas, Louisiana e Mississipi reabriu no último dia 19 de abril. Nesta época do ano, o norte do Golfo de México é uma área de desova do atum azul, já em perigo de extinção.

Estão também ameaçadas algumas espécies de camarão e ostras da Louisiana. As ostras se alimentam de filtros e não podem nadar para fugir da mancha. Várias espécies de aves também estão em perigo, como o pelicano marrom, retirado no ano passado da lista de animais em risco de extinção.

Na última sexta-feira, 28 de maio, o presidente norte-americano Barack Obama visitou a região pela segunda vez desde o início do vazamento. Ele disse que assumirá a responsabilidade por "resolver a crise", mas afirmou que a BP pagará os custos do enorme dano. Um conselheiro da Casa Branca afirmou que alguns projetos petrolíferos no Golfo do México e na costa dos estados da Virgínia e do Alasca serão cancelados.




Qual é a gravidade do vazamento de petróleo no Golfo do México?

O derramamento de petróleo no Golfo do México é grave. Mas quão grave ele é? Alguns especialistas foram rápidos ao prever o apocalipse, projetando imagens cruéis com 1.600 quilômetros de águas irreparáveis e praias em risco, pesca prejudicada por várias temporadas, espécies frágeis extintas e uma indústria economicamente arrasada por anos.
O presidente Barack Obama chamou o vazamento de "um possível desastre ambiental sem precedentes." E alguns cientistas previram que o petróleo poderá se prender na correnteza do golfo, levando a destruição para a Costa Atlântica. Ainda sim a explosão da plataforma de águas profundas não é sem precedentes, nem é o pior acidente de petróleo da história. Seu impacto final dependerá de uma lista de variáveis, que incluem o clima, correntes oceânicas, as propriedades do petróleo e o sucesso ou fracasso dos esforços para estancar o fluxo.
Tragédias - Como disse um especialista, é primeira batalha desta guerra. Ninguém sabe quem vai vencer no final. O poço, do qual vazam sem parar cerca de 800.000 litros de petróleo por dia, poderia continuar aberto por anos e mesmo assim não chegaria nem perto dos 136 bilhões de litros de petróleo derramados pelas forças do Iraque quando deixaram o Kuwait em 1991. Não chega nem perto da magnitude do Ixtoc I, que explodiu na baía de Campeche, no México, em 1979, e espalhou por volta de 500 milhões de litros de petróleo antes que o poço fosse controlado.
Terá que ficar muito pior até alcançar o impacto do acidente do petroleiro Exxon Valdez em 1989, que contaminou 2.000 quilômetros de um intocado litoral e matou milhares de aves marinhas, lontras e focas, além de 250 águias e 22 orcas.
Ninguém, nem mesmo os advogados das indústrias de petróleo, está defendendo o acidente. A área contaminada do golfo continua aumentando e já foi encontrado petróleo em algumas áreas pantanosas na ponta da Louisiana. As praias e os arrecifes das ilhas de Flórida correm perigo se o óleo entrar na correnteza do golfo.
Esperança - Na segunda-feira, porém, o vento estava levando o petróleo para a direção contrária, para longe da correnteza. Os piores efeitos do vazamento ainda estão para acontecer. E se os esforços para conter o petróleo tiverem pelo menos um pouco de sucesso e o clima cooperar, o pior poderá ser evitado. "Até agora o que as pessoas estão temendo ainda não se concretizou", disse Edward B. Overton, professor de ciência ambiental da Faculdade do Estado de Louisiana e perito em vazamentos de petróleo. "Acham que será como o Exxon Valdez. Eu não imagino essa gravidade aqui a não ser que as coisas piorem muito."
Overton disse ter esperança que os esforços da British Petroleum para colocar tampas de concreto na boca do poço danificado vai funcionar, embora tenha dito se tratar de uma missão complicada e que poderia até piorar as coisas se danificar outros canos submarinos.
"O céu não está desabando", disse Quenton R. Dokken, biólogo marinho e diretor executivo da Fundação Golfo do México, um grupo de conservação em Corpus Christi, Texas. "Nós com certeza caímos em um buraco e teremos que lutar para sair dele, mas isso não significa que é o fim do Golfo do México."
Engenheiros falaram que o tipo de petróleo que sai do poço é mais leve que o grosso espalhado pelo Exxon Valdez, evapora com mais rapidez pela superfície e é mais fácil de queimar. Também aparenta responder melhor ao uso de dispersantes, que ajudam a reduzi-lo. Ainda sim o petróleo continua capaz de causa danos significativos, principalmente quando se funde com a água e forma uma espécie de mousse que flutua e pode percorrer longas distâncias.
Estrago - Jacqueline Savitz, cientista sênior da Oceana, um grupo ambiental sem fins lucrativos, disse que grande parte do estrago já está se espalhando para longe do litoral e fora da vista da vigilância aeronáutica e dos navios de pesquisa. "Algumas pessoas estão dizendo que, como ainda não atingiu a costa, está tudo bem", ela diz. "Mas muitos animais vivem no oceano, e um vazamento deste é prejudicial assim que atinge a água. Colocaram em risco as tartarugas marinhas, camarões, caranguejos e as ostras. Muitas dessas espécies já estão sendo atacadas há dez dias. Nós estamos esperando para ver como é grave quando chegar ao litoral, mas nunca saberemos os verdadeiros impactos no oceano."
O impacto econômico é tão incerto quanto os danos ambientais. Com milhões de galões na água, alguns especialistas preveem um grande dano à economia. Especialistas no Instituto de Pesquisa Harte para Estudos do Golfo do México em Corpus Christi, por exemplo, estimam que 1,6 bilhão de dólares da economia anual - incluindo o turismo, pesca e outros - estão em risco. "E essa é só a ponta do iceberg", diz David Yoskowitz, do Instituto de Economia Social. "Ainda é cedo e existem muitas chances de ocorrerem impactos negativos."
Até quando? - O golfo não é um ambiente primitivo e já sobreviveu a problemas crônicos e agudos de poluição anteriormente. Refinarias e indústrias químicas que cruzam a costa do México até o Mississipi derramam incontáveis litros de poluentes na água.
Após o derramamento do Ixtox a 31 anos atrás, o segundo maior da história, o golfo ricocheteou. Em três dias houve um pequeno rastro do vazamento fora da costa mexicana, agravado por um acidente com um petroleiro no golfo poucos meses depois, que liberou quase 10 milhões de litros, segundo especialistas. "O golfo é tremendamente vivo", disse Dokken. "Mas nós sempre temos que nos perguntar o quanto podemos aguentar de desastres como esse e nos recuperarmos. Como cientista, preciso reconhecer que simplesmente não sei.". ( fonte de dados Revista Veja)

O que você faria para conter o avanço da destruição da Amazônia?

Amazônia perdeu 243,7 km² de floresta em junho deste ano. Essa devastação, se comparada ao campo do estádio Maracanã (que mede 110 metros de comprimento por 75 de largura), indica que foi desmatada uma área equivalente a 29.454 campos de futebol

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dia de luto nacional na China em homenagem às vítimas dos temporais

A China cumpre hoje um dia de luto nacional, em memória das vítimas dos deslizamentos de terra. Milhares de pessoas juntaram-se em Zhouqu, a localidade mais afectada pelas chuvas, para prestar homenagem aos milhares de mortos. O mesmo aconteceu na capital Pequim e por todo o país. Os deslizamentos de terra na província de Gansu, no noroeste da China, causaram mais de 1.230 mortes. Ainda estão desaparecidas 505 pessoas.

Falta de água potável mata no Paquistão

São as primeiras vítimas das cheias no Paquistão.
As inundações afectam 8% da população, seis milhões são crianças.
A maioria não tem acesso a alimentos e a falta de água potável já começou a matar.
O alerta foi dado pela Cruz Vermelha Internacional com base em informações recolhidas no terreno. A situação, garante um responsável, pode vir a piorar:
“O acesso a água potável não é limitado, mas nulo porque não existe água potável. E se nós não resolvermos este problema rapidamente, o número de mortos vai aumentar. Porque já há crianças a morrer” afirma Pascal Cuttat.
As doenças são agora uma das maiores ameaças.
Os médicos registaram 36.000 casos que suspeitam ser de cólera
“Aqui não temos água própria para consumo.
Está tudo sujo e os mosquitos não nos deixam dormir” afirma uma sobrevivente.
A ONU pediu uma ajuda de 350 milhões de euros para o Paquistão. Os Estados Unidos responderam ao apelo e enviaram mais 16 milhões de euros, fixando em 60 milhões a contribuição de Washington.

fonte de dados : Segunda Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas


A Segunda Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável em Regiões Semiáridas - ICID será realizada em agosto de 2010, no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza. A Conferência visa a alcançar os seguintes objetivos
  • Reunir participantes do mundo inteiro para identificar e focalizar ações nos desafios e oportunidades que enfrentam as regiões áridas e semiáridas do planeta;
  • Atualizar o conhecimento sobre assuntos concernentes a essas regiões nos últimos 20 anos: aspectos ambientais e climáticos (variabilidade e mudanças), vulnerabilidades, impactos, respostas de adaptação e desenvolvimento sustentável;
  • Explorar sinergias entre as Convenções das Nações Unidas no que concerne ao desenvolvimento de regiões semiáridas; e
  • Gerar informações para subsidiar governos e a sociedade com o objetivo de melhorar a sustentabilidade econômica, ambiental e social de regiões semiáridas.

A ICID pretende aguçar o foco no desenvolvimento sustentável das regiões semiáridas do mundo, a fim de acelerar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG), para reduzir vulnerabilidade, pobreza e desigualdade, melhorar a qualidade dos recursos naturais e promover o desenvolvimento sustentável.
Em apoio à provável Rio+20 (2012), a ICID vai convocar as partes envolvidas ao redor do mundo para identificar e focar ações em desafios e oportunidades para um futuro melhor nas regiões áridas e semiáridas do mundo. O objetivo da ICID é alavancar o melhor efeito de desenvolvimento possível das convenções existentes das Nações Unidas e prover informação e orientação para governos e todos envolvidos visando a melhorar a sustentabilidade ecológica e social em terras áridas e semiáridas.
O principal evento da ICID vai ser um encontro em agosto de 2010, que reunirá governos, sociedade civil e especialistas para avaliar e articular as necessidades e oportunidades das regiões semiáridas do mundo. Estudos de políticas comparativas e de síntese vão ser preparados com antecedência à ICID, abordando três temas de regiões semi-áridas: 1) informação climática e ambiental, 2) segurança humana, bem-estar e desenvolvimento humano, e 3) processos de políticas públicas.
Em preparação para o principal evento da conferência, a ICID vai coordenar pesquisas e análises em torno de 'clusters' temáticos. A ICID vai encomendar sínteses individuais e estudos transversais, artigos de pesquisa baseados em estudos de casos e conjuntos de estudos comparativos organizados em torno de temas e sub-temas da ICID. Esses estudos vão ser organizados em painéis e grupos de trabalho focados em sintetizar os achados e em gerar recomendações. Os achados de sínteses seletas e de estudos comparativos também estarão presentes no plenário como parte do processo de priorizar recomendações, de definir uma agenda de ação e de elaborar uma declaração da ICID.
A ICID também vai produzir um volume sobre Clima, Vulnerabilidade e Adaptação em Terras Áridas e Semiáridas, um sumário de políticas resumindo as principais conclusões e recomendações, um procedimento com os estudos preparatórios, relatórios de grupos de trabalho e a declaração da ICID. O processo da ICID vai aproveitar o conhecimento aprofundado das ciências sociais e naturais e desenvolver as redes para ajudar a alavancar mudanças políticas e ação no terreno. Em resposta a um grande clamor por pesquisas de ciências sociais sobre oportunidades e problemas relacionados a mudanças climáticas, a ICID deve envolver uma ampla gama de cientistas sociais - de antropólogia, enconomia, história, ciências políticas, sociologia - no estudo de consequências e respostas a variações e mudanças climáticas e ambientais.
Os processos e principais conclusões e recomendações da ICID vão ser oferecidos como contribuição para apoiar a execução das Convenções das Nações Unidas sobre Biodiversidade, Mudança Climática e Desertificação, e vão provavelmente ser apresentados na Rio+20 (caso esse encontro se confirme) e serão especialmente apresentados a governos e instituições com papel no desenvolvimento de regiões semiáridas ao redor do mundo.
A Conferência visa a alcançar os seguintes objetivos:
  • Reunir participantes do mundo inteiro para identificar e focalizar ações nos desafios e oportunidades que enfrentam as regiões áridas e semiáridas do planeta;
  • Atualizar o conhecimento sobre assuntos concernentes a regiões semiáridas nos últimos 20 anos: aspectos ambientais e climáticos (variabilidade e mudanças), vulnerabilidades, impactos, respostas de adaptação e desenvolvimento sustentável;
  • Explorar sinergias entre as Convenções das Nações Unidas no que concerne ao desenvolvimento de regiões semiáridas; e
  • Gerar informações para subsidiar os governos e a sociedade com o objetivo de melhorar a sustentabilidade econômica, ambiental e social de regiões semiáridas.

Destruição Humana.: Haja pulmão!

Destruição Humana.: Haja pulmão!: "O Monóxido de Carbono é um gás derivado da queima incompleta de combustíveis fósseis (carvão vegetal e mineral, gasolina, querosene e óleo d..."

Haja pulmão!

O Monóxido de Carbono é um gás derivado da queima incompleta de combustíveis fósseis (carvão vegetal e mineral, gasolina, querosene e óleo diesel). As queimadas, que ocorrem em florestas do mundo todo, também lançam na atmosfera milhões de toneladas de monóxido de carbono. Este gás é inflamável, incolor e inodoro (não possui cheiro). Sua fórmula química é CO.

O monóxido de carbono é altamente tóxico. Inalado em pequenas quantidades pode causar dores de cabeça, lentidão de raciocínio, problemas de visão, redução da capacidade de aprendizagem e perda de habilidade manual.. Em quantidades maiores pode levar o indivíduo a morte por asfixia.


Estação de Tratamentos de Esgotos.


Os cursos d'água são notavelmente auto-renováveis, basta ao homem, através de uma nova forma de manejo adequado a ser criado, dê condições para tal. Uma das ferramentas é a promoção das mudanças de camadas tróficas (cadeia alimentar) naquele ecossistema aquático para que ocorra a auto-renovação de suas águas rapidamente.

Fotos de satelites de ETE (
estação de tratamento de esgoto) Aeroporto Tom Jobim (Galeão Ilha do governador RJ) .

http://maps.google.com/maps?f=q&hl=en&q=rio+de+janeiro&ie=UTF8&t=k&om=1&ll=-22.795915,-43.188093&spn=0.00226,0.004318&z=18


Fonte de dados: Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG

PDGB

O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara foi criado na década de 90 com a finalidade de planejar e coordenar um conjunto de ações visando à despoluição das águas da Baía de Guanabara.
Dentre estas ações, destacamos como principal; a Coleta, Transporte e Tratamento de Esgotos das Bacias contribuintes localizadas no entorno da Baía.
Vale salientar ainda que, do início de 2007 ao início de 2009, foram concluídas algumas obras que se encontravam a muito paralisadas.

Alegria

Sistema de Tratamento

- E.T.E. Alegria

Nível de Tratamento Secundário

Vazão projetada: 5000 l/s
Vazão em operação: 2500 l/s
População beneficiada: 1.500.000 Hab.
Bairros Beneficiados: Cajú, Cidade Universitária, São Cristóvão, Benfica, Grajaú, Vila Isabel, Andaraí, Tijuca, Maracanã, Praça da Bandeira, Rio Comprido, Estácio, Cidade Nova, Santo Cristo, Saúde, Gambôa, Centro, Mangueira e São Francisco Xavier.

A ETE Alegria, com a inauguração da primeira fase de Tratamento Secundário, e com os trechos dos troncos coletores que faltavam para a atual vazão instalada também concluídos, chegamos ao patamar de 216 milhões de litros de esgotos tratados por dia, o que se equivale ao volume de um Maracanãzinho.

Como resultado deste grande trabalho, já obtivemos uma melhora significativa na qualidade das águas da Baia de Guanabara, na Região do Caju, na saída do Canal do Fundão, segundo o monitoramento realizado pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), que demonstrou que o número médio de coliformes fecais nas águas do Canal do Cunha,que entre 2000 e 2007 era da ordem de 160.000 coliformes por 100 ml. Para atuais 5.000 coliformes por 100 ml após a inauguração da ETE.

Pavuna

Sistema de Tratamento

- ETE Pavuna

Nível de Tratamento Secundário

Vazão projetada: 1500 l/s
Tronco Coletor à executar: 96.909,75 metros
População beneficiada: 623.500 Hab.
Municípios beneficiados: Rio de Janeiro, Duque de Caxias e São João de Meriti

Sarapuí

Sistema de Tratamento

- ETE Sarapuí

Nível de Tratamento Secundário

Vazão projetada: 1500 l/s
Trecho Interceptor à executar: 2.735,34 metros
Tronco Coletor à executar: 709,3 metros
População beneficiada: 580.000 Hab.
Municípios beneficiados: Belford Roxo, Nova Iguaçú, Mesquita, e áreas de São João de Meriti.

As ETEs Pavuna e Sarapuí já se encontram concluídas com capacidade instalada de 1500 L/s cada à nível de tratamento secundário.

A conclusão das obras de assentamento dos troncos coletores para estas 2(duas) ETEs estão aguardando financiamento.

- Tronco Coletor de Esgotos de Sarapuí

Foi inaugurado no dia 10/06/2010 o reinício das obras de construção do tronco coletor de esgotos de Sarapuí com diâmetro Ø2000 mm, extensão total de 6.154 metros, profundidade média de 9 metros e 42 poços de serviço.

Este tronco viabilizará o esgotamento sanitário para a ETE Sarapuí dos municípios de Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita e parte de Nova Iguaçu. Além do benefício da Interligação, ao final do percurso deste Tronco ao Tronco Coletor Nova Baixada que possibilitará também o esgotamento do município de Nilópolis para referida ETE.

São Gonçalo

Sistema de Tratamento

- ETE São Gonçalo

Nível de Tratamento Primário

Vazão projetada: 765 l/s
População beneficiada: 235.000 Hab.
Municípios beneficiados: São Gonçalo

Penha e Ilha do Governador

As Estações de Tratamento de Esgoto da Penha, na Av. Brasil, e da Ilha do Governador, no Tauá, foram ampliadas mediante novos equipamentos, capacitando a primeira a tratar 1.600 l/s, de modo a beneficiar 576.000 habitantes e a segunda, com capacidade para 525 l/s, atende outros 240.000 habitantes.


Investimentos do PDBG


OBRAS

INVESTIMENTO

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

U$ 139.500215,47

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

U$ 157.241.332,24

MACRODRENAGEM

U$ 11.071.956,78

RESÍDUOS SÓLIDOS

U$ 11.560.226,73

MAPEAMENTO DIGITAL

U$ 3.449.518,68

PROGRAMAS AMBIENTAIS COMPLEMENTARES

U$ 4.191.716,12

Fonte dos dados

A limpeza da Baía de Guanabara não é uma tarefa só para os governos estadual nem mesmo para os 16 municípios do seu entorno. Ela depende também de uma mudança de atitude de toda a população. Cuidar bem do lixo de sua casa, de sua escola, de seu escritório, para começar. Participar e ajudar na solução da limpeza de sua rua, de seu quarteirão, de seu bairro e de sua bacia hidrográfica.
Procure saber, através da associação de moradores, se há reciclagem do lixo e para onde vai o material que não pode ser reciclado. Todo o lixo jogado nas ruas ou em entulhos, se não devidamente recolhido, vai acabar nas valas e nos rios que vão jogar tudo na Baía de Guanabara.
Observe o interior de um bueiro na rua: aquele lixo, na hora da enxurrada vai acabar na Baía de Guanabara. A água das chuvas não vai para estações de tratamento: vai direto para os canais de drenagem das águas pluviais e conduzidas para os rios ou diretamente para a Baía de Guanabara.

Rios que deságuam na baía de guanabara.

Rios que deságuam na baía

* Rio Alcântara
* Rio Bomba
* Rio Guaxindiba
* Rio Iguaçu
* Rio Imboaçu
* Rio Irajá
* Rio Macacu
* Rio Maracanã
* Rio Marimbondo
* Rio Méier, com 3.470 metros de extensão
* Rio Pavuna
* Rio Quitungo, com 3.560 metros de extensão
* Rio Sarapuí
* Rio Timbó
* Rio Trapicheiros
* Rio Iriri
* Rio Guaraí
* Rio Guapimirim

Cidade do Rio de Janeiro vista da Baía de Guanabara.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Destruição da natureza ?

Quando eu falo destruição da natureza, não quero direcionar a culpa para a natureza mas sim para o homem, não quero dizer que é uma destruição natural.
O homem é o verdadeiro culpado, ou até mesmo nem pode ter a culpa, mas sim a falta de ética Ambiental, da qual lhe revelaria inumeras mudanças na natureza e na sua própria vida.