domingo, 7 de novembro de 2010

IMPACTOS AMBIENTAIS DO REFINO DE PETRÓLEO


 Contaminação hídrica devido ao lançamento de efluentes, águas de
lavagem, águas de resfriamento e lixiviação das áreas de depósitos   de
materiais ou rejeitos.



• Não deve ser lançada nenhuma água
residuária, sem o tratamento
necessário para sua depuração, nos
rios ou em locais onde possa ocorrer
infiltração.
• Os efluentes hídricos podem ser
tratados por meio de: neutralização,
evaporação, aeração, floculação,
separação de óleos e graxas, absorção
por carbono, osmose reversa, troca
iônica, tratamento biológico, etc.,
dependendo do tipo de carga
contaminante que se quer remover.
• Para lançamento de efluentes líquidos
nos corpos hídricos receptores, devem
ser observados, devem ser observados
os padrões para emissão de efluentes
constantes da resolução do CONAMA
020/86.
• Os depósitos de materiais que possam
ser lixiviados através das águas de
chuva, devem ser cobertos e possuir
sistema de drenagem, de forma a
evitar a contaminação das águas
pluviais.
• As áreas de armazenamento e
manuseio de matérias-primas e
produtos devem ser
impermeabilizadas e contar com
sistema de canaletas ou ralos
coletores, de forma que os derrames
eventuais sejam conduzidos ao
tratamento, assim como as águas de
lavagem destas áreas.
                                                                  
                                                                               

 Emissões de partículas para a atmosfera, provenientes de todas as
operações da planta.


• As emissões de partículas podem ser
controladas pelo uso de equipamentos
como ciclones, filtros de manga,
precipitadores eletrostáticos e
lavadores, entre outros.
• A emissão de poeira dos pátios e áreas
externas, onde não haja contaminantes
químicos, pode ser controlada através
de pulverização de água.

Emissões gasosas de óxidos de enxofre e nitrogênio, amoníaco,
névoas ácidas e compostos de flúor.


• O controle das emissões de gases
pode ser feito pelo uso de lavadores
de gases, ou absorção com carvão
ativado, entre outras técnicas.

 Liberação casual de solventes e materiais ácidos ou alcalinos,
potencialmente perigosos.


• Manutenção preventiva de
equipamentos e áreas de
armazenamento, para se evitar fugas
casuais.
• Instalação de diques e bacias de
contenção ao redor ou a jusante dos
tanques de armazenamento de
produtos perigosos ou que possam
apresentar riscos para o meio
ambiente.
     

                                                                        

 Contaminação do solo e/ou de águas superficiais ou subterrâneas pela disposição inadequada de resíduos sólidos resultantes dos processos da indústria química, nos quais se incluem também os lodos de tratamento de efluentes hídricos e gasosos e partículas sólidas dos coletores de poeira.

• Os resíduos sólidos que não possam
ser recuperados e reaproveitados
devem ser tratados adequadamente
antes da disposição final.
• Para escolha do tratamento adequado,
dever ser observada a classificação do
resíduo, de acordo com a norma da
ABNT – NBR 10004.
• De acordo com a natureza do resíduo,
as possibilidades de tratamento
incluem: incineração, disposição em
aterro industrial controlado,
inertização e solidificação química,
encapsulamento, queima em fornos de
produção de cimento, etc.
• Não havendo possibilidade de
tratamento na área da indústria, o
resíduo pode ser tratado em outra
planta que disponha de instalações
adequadas para tratamento, neste caso,
deve-se ter cuidado especial com o
transporte.
• No caso de o resíduo não ser tratado
imediatamente após a sua geração,
deve-se prever, na área da indústria,
locais adequados para seu
armazenamento.

                                                                             

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