quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Aspectos de meio-ambiente
Embora as águas da baía se renovem em contato com as do mar, ela é a receptora final de todos os efluentes líquidos gerados nas suas margens e nas bacias dos 55 rios e riachos que a alimentam. Entre as fontes potenciais de poluição contam-se 14.000 estabelecimentos industriais, quatorze terminais marítimos de carga e descarga de produtos oleosos, dois portos comerciais, diversos estaleiros, duas refinarias de petróleo, mais de mil postos de combustíveis e uma intrincada rede de transporte de matérias-primas, combustíveis e produtos industrializados permeando zonas urbanas altamente congestionadas.
A bacia que drena para a Baía de Guanabara tem uma superfície de 4.000 km², integrada pelos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, São Gonçalo, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Tanguá e partes dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Petrópolis, a maioria localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Esta região abriga cerca de dez milhões de habitantes, o equivalente a 80% da população do estado do Rio de Janeiro e apresentou, no período 1980-1991, a maior taxa de crescimento do País. Mais de 2/3 dessa população, 7,6 milhões de habitantes, habitam na bacia da Baía de Guanabara.
A partir da década de 1990 vem sendo objeto de um dos maiores projetos de recuperação ambiental, com verbas do BIRD e do Governo do Japão, cujas obras, atualmente, encontram-se paralisadas.
Causas da degradação ambiental
Aterros e assoreamento
Alguns trechos de suas margens foram aterrados para a construção de cais e de vias públicas, como o Aterro do Flamengo, a Avenida Brasil, a Linha Vermelha, a Rodovia Niterói-Manilha, entre outros.
Destruição de manguezais
Dos 260 km² originalmente cobertos por manguezais no entorno da baía, restam hoje apenas 82 km². A destruição desta formação vegetal causa a redução da capacidade de reprodução de diversas espécies de vida aquática e intensifica o processo de assoreamento que, ao longo do tempo, resulta na progressiva redução de profundidade da Baía.
Poluição industrial
Cerca de 400 indústrias, do total de 14.000, são responsáveis pelo lançamento de quantidades expressivas de poluentes na Baía de Guanabara e nos rios da sua bacia.
Uma estimativa da carga diária de poluentes despejada na baía, considera:
* 400 toneladas de esgoto doméstico
* 64 toneladas de resíduos orgânicos industriais
* 7 toneladas de óleo
* 300 quilos de metais pesados
Acidentes ambientais
Somam-se, ainda, os acidentes ambientais como vazamentos de óleo, que ocorrem com certa frequência nas refinarias, portos comerciais, estaleiros e postos de combustíveis. Como exemplo, ocorreu em janeiro de 2000 um vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara, causando grandes danos aos manguezais, praias e à população de pescadores, ou em março de 2006, diante de uma mortandade de peixes e óleo invadindo a praia de Ramos, os moradores da região acusando o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim por lavar os aviões e deixar óleo escoar para as águas da baía. Mas o maior vazamento registrado ocorreu em março de 1975 por ocasião do acidente de navegação protagonizado pelo N/T Tarik Ibn Zyiad, quando 6 milhões de litros de óleo contaminaram as águas da baía.
Recicle seu Celular e o lixo eletrônico .
A vida útil de um celular é cerca de 18 meses, e todos os anos milhões de aparelhos são jogados fora mas poucos deles são reciclados.
O celular pode ser um lixo muito perigoso, pois são feitos com muitos metais pesados e altamente poluentes como chumbo, níquel, cobre, antimónio e zinco.
Então faça alguma coisa boa pelo meio ambiente: se informe com sua operadora e saiba mais sobre o programa de reciclagem de celulares e baterias.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
DESASTRE ECOLÓGICO de 2000 RJ
A área é habitada por peixes como robalos e tainhas, siris, caranguejos, camarões e até jacarés-de-papo-amarelo, pois o mangue recebe a água doce dos rios vindos da região serrana.
Óleo polui 40 km da Baía da Guanabara
Agência Estado AMEAÇA Pescadores empurram seu barco em meio ao óleo que atingiu a Baía da Guanabara após o rompimento de um duto da refinaria Duque de Caxias. O óleo atingiu manguezais, praias e ameaça a reserva de Guapimirim, onde vivem espécies em extinção |
Vazaram 500 mil litros, segundo a Petrobras (A Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro afirma que entre 800 mil e 1 milhão de litros foram derramados).
Golfo do México: saiba mais sobre o vazamento de óleo que ameaça o meio ambiente
O vazamento de óleo no Golfo do México pode causar uma catástrofe ambiental sem precedentes. Cientistas afirmaram, nesta segunda-feira, 31 de maio, que um grupo enorme de baleias e plânctons invisíveis corre risco de morte. O alerta aconteceu depois das inúmeras tentativas fracassadas de contornar o problema.
O poço de Macondo está vazando desde 20 de abril, quando a plataforma Deepwater Horizon, de propriedade da empresa suíça Transocean e que operava para a multinacional British Petroleum (BP), explodiu e afundou no Golfo do México, matando 11 trabalhadores. O vazamento está ocorrendo a 1.524 metros de profundidade e vem liberando, segundo estimativas, de 80 a 160 milhões de litros de petróleo diariamente.
O acidente aconteceu a 64 quilômetros da desembocadura do Rio Mississippi, nos Estados Unidos, e o petróleo já se espalhou por mais de 100 quilômetros da costa do estado americano da Louisiana, ameaçando áreas de proteção ambiental de várzea e colocando em risco a importante indústria pesqueira da região.
“Cada peixe ou outra forma de vida invertebrada que tenha contato com o óleo provavelmente vai morrer”, alertou a biologista da Universidade Estadual de Louisiana Prosanta Chakrabarty.
Tentativas em vão
Para piorar, o vazamento pode continuar até agosto, já que a solução mais radical para contê-lo não funcionou. Segundo o Wall Street Journal, a terceira e nova tentativa da BP para conter o fluxo de óleo é arriscada e pode tornar o vazamento pior no curto prazo.
Os esforços agora se concentram na remoção dos dutos danificados que estão localizados no fundo do mar, para, em seguida, ser feita a instalação de um dispositivo de contenção que possa deter o petróleo e, finalmente, bombeá-lo para a superfície. A operação é realizada por robôs operados por controle remoto. A BP e a Guarda Costeira estimam que sejam necessários entre quatro e sete dias para que o artefato possa ser instalado.
Então porque isso não foi feito antes? A BP temia que as torções no tubo, ainda ligado à válvula, estivessem agindo como um bloqueador para o vazamento. O receio é que a retirada do tubo provoque um fluxo mais violento de petróleo até que a nova tampa seja colocada sobre o poço.
A última tentativa de vedar o vazamento foi o bombeamento de 30 mil barris de fluidos pesados pelo oleoduto danificado no fundo do mar. A Operação Top Kill, no entanto, foi considerada incapaz de resolver o problema no último sábado, 29 de maio. Ao ser questionado sobre o que havia impedido o sucesso da Top Kill, o chefe de operações da BP, Doug Suttles, disse não saber explicar. “Não temos certeza. Não fomos capazes de conter permanentemente o fluxo”, resumiu.
Nesta mesma tentativa, que durou três dias, a BP lançou no local do vazamento uma grande quantidade de um fluido de alta densidade, semelhante a lama, além de uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas para tentar resolver o problema, mas nada disso funcionou.
A BP afirma já ter gasto mais de US$ 940 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) com suas tentativas. O plano inicial de instalar uma cúpula de 125 toneladas sobre o vazamento também falhou depois que cristais de gelo impediram sua colocação. A instalação de um tubo com 1.600 metros de comprimento, com o objetivo de capturar o petróleo que vaza do poço, também não teve o resultado esperado.
A companhia diz que não pode garantir que o novo método, que nunca foi utilizado em profundidades tão grandes, tenha sucesso. A notícia aumentou a frustração da população da Louisianna, um dos estados norte americanos afetados, que está cada vez mais impaciente. Alguns pescadores pregaram cartazes de protesto, com os seguintes dizeres: "BP, vocês arruinaram nosso futuro e nosso patrimônio".
Desastre ambiental
Uma semana depois do acidente, a mancha de petróleo já alcançava uma área maior do que a Jamaica. A entrada da maré negra na "loop current" (corrente fechada), que forma uma curva no Golfo do México e depois passa pelo estreito da Flórida em direção ao Atlântico, pode resultar em muitos danos para amplos setores da flora e fauna marinhas. O petróleo já chegou aos frágeis pântanos do Golfo do México e um cenário de pesadelo já pode ser observado nos pântanos da Louisiana. Para piorar, o petróleo está próximo da terceira maior barreira de corais do mundo.
Em Londres, militantes da organização ecológica Greenpeace escalaram a sede da BP para protestar contra a tragédia no Golfo do México. Oito ativistas exibiram uma bandeira com a logo verde, amarelo e branco da companhia manchada de negro, simbolizando o vazamento.
O governador da Louisiana, Bobby Jindal, decretou estado de emergência devido à ameaça ao ecossistema da costa: o óleo está a apenas cinco quilômetros do delta do Rio Mississippi, o maior dos Estados Unidos, que abriga várias espécies. Pelo menos dez áreas de proteção ambiental estão no caminho do óleo. A Louisiana abriga cerca de 40% dos pântanos e mangues americanos e é o habitat de inúmeras espécies de peixes e aves.
Já o governador da Flórida, Charlie Crist, decretou situação de emergência nas regiões costeiras do estado atingidas pelo vazamento. Estão em alerta os condados de Escambia, Santa Rosa, Okaloosa, Walton, Bay e Gulf.
Os danos ao meio ambiente são enormes, e os principais impactos são para a vida marinha e o mercado pesqueiro, já que a temporada de pesca dos estados do Texas, Louisiana e Mississipi reabriu no último dia 19 de abril. Nesta época do ano, o norte do Golfo de México é uma área de desova do atum azul, já em perigo de extinção.
Estão também ameaçadas algumas espécies de camarão e ostras da Louisiana. As ostras se alimentam de filtros e não podem nadar para fugir da mancha. Várias espécies de aves também estão em perigo, como o pelicano marrom, retirado no ano passado da lista de animais em risco de extinção.
Na última sexta-feira, 28 de maio, o presidente norte-americano Barack Obama visitou a região pela segunda vez desde o início do vazamento. Ele disse que assumirá a responsabilidade por "resolver a crise", mas afirmou que a BP pagará os custos do enorme dano. Um conselheiro da Casa Branca afirmou que alguns projetos petrolíferos no Golfo do México e na costa dos estados da Virgínia e do Alasca serão cancelados.
Qual é a gravidade do vazamento de petróleo no Golfo do México?
O presidente Barack Obama chamou o vazamento de "um possível desastre ambiental sem precedentes." E alguns cientistas previram que o petróleo poderá se prender na correnteza do golfo, levando a destruição para a Costa Atlântica. Ainda sim a explosão da plataforma de águas profundas não é sem precedentes, nem é o pior acidente de petróleo da história. Seu impacto final dependerá de uma lista de variáveis, que incluem o clima, correntes oceânicas, as propriedades do petróleo e o sucesso ou fracasso dos esforços para estancar o fluxo.
Tragédias - Como disse um especialista, é primeira batalha desta guerra. Ninguém sabe quem vai vencer no final. O poço, do qual vazam sem parar cerca de 800.000 litros de petróleo por dia, poderia continuar aberto por anos e mesmo assim não chegaria nem perto dos 136 bilhões de litros de petróleo derramados pelas forças do Iraque quando deixaram o Kuwait em 1991. Não chega nem perto da magnitude do Ixtoc I, que explodiu na baía de Campeche, no México, em 1979, e espalhou por volta de 500 milhões de litros de petróleo antes que o poço fosse controlado.
Terá que ficar muito pior até alcançar o impacto do acidente do petroleiro Exxon Valdez em 1989, que contaminou 2.000 quilômetros de um intocado litoral e matou milhares de aves marinhas, lontras e focas, além de 250 águias e 22 orcas.
Ninguém, nem mesmo os advogados das indústrias de petróleo, está defendendo o acidente. A área contaminada do golfo continua aumentando e já foi encontrado petróleo em algumas áreas pantanosas na ponta da Louisiana. As praias e os arrecifes das ilhas de Flórida correm perigo se o óleo entrar na correnteza do golfo.
Esperança - Na segunda-feira, porém, o vento estava levando o petróleo para a direção contrária, para longe da correnteza. Os piores efeitos do vazamento ainda estão para acontecer. E se os esforços para conter o petróleo tiverem pelo menos um pouco de sucesso e o clima cooperar, o pior poderá ser evitado. "Até agora o que as pessoas estão temendo ainda não se concretizou", disse Edward B. Overton, professor de ciência ambiental da Faculdade do Estado de Louisiana e perito em vazamentos de petróleo. "Acham que será como o Exxon Valdez. Eu não imagino essa gravidade aqui a não ser que as coisas piorem muito."
Overton disse ter esperança que os esforços da British Petroleum para colocar tampas de concreto na boca do poço danificado vai funcionar, embora tenha dito se tratar de uma missão complicada e que poderia até piorar as coisas se danificar outros canos submarinos.
"O céu não está desabando", disse Quenton R. Dokken, biólogo marinho e diretor executivo da Fundação Golfo do México, um grupo de conservação em Corpus Christi, Texas. "Nós com certeza caímos em um buraco e teremos que lutar para sair dele, mas isso não significa que é o fim do Golfo do México."
Engenheiros falaram que o tipo de petróleo que sai do poço é mais leve que o grosso espalhado pelo Exxon Valdez, evapora com mais rapidez pela superfície e é mais fácil de queimar. Também aparenta responder melhor ao uso de dispersantes, que ajudam a reduzi-lo. Ainda sim o petróleo continua capaz de causa danos significativos, principalmente quando se funde com a água e forma uma espécie de mousse que flutua e pode percorrer longas distâncias.
Estrago - Jacqueline Savitz, cientista sênior da Oceana, um grupo ambiental sem fins lucrativos, disse que grande parte do estrago já está se espalhando para longe do litoral e fora da vista da vigilância aeronáutica e dos navios de pesquisa. "Algumas pessoas estão dizendo que, como ainda não atingiu a costa, está tudo bem", ela diz. "Mas muitos animais vivem no oceano, e um vazamento deste é prejudicial assim que atinge a água. Colocaram em risco as tartarugas marinhas, camarões, caranguejos e as ostras. Muitas dessas espécies já estão sendo atacadas há dez dias. Nós estamos esperando para ver como é grave quando chegar ao litoral, mas nunca saberemos os verdadeiros impactos no oceano."
O impacto econômico é tão incerto quanto os danos ambientais. Com milhões de galões na água, alguns especialistas preveem um grande dano à economia. Especialistas no Instituto de Pesquisa Harte para Estudos do Golfo do México em Corpus Christi, por exemplo, estimam que 1,6 bilhão de dólares da economia anual - incluindo o turismo, pesca e outros - estão em risco. "E essa é só a ponta do iceberg", diz David Yoskowitz, do Instituto de Economia Social. "Ainda é cedo e existem muitas chances de ocorrerem impactos negativos."
Até quando? - O golfo não é um ambiente primitivo e já sobreviveu a problemas crônicos e agudos de poluição anteriormente. Refinarias e indústrias químicas que cruzam a costa do México até o Mississipi derramam incontáveis litros de poluentes na água.
Após o derramamento do Ixtox a 31 anos atrás, o segundo maior da história, o golfo ricocheteou. Em três dias houve um pequeno rastro do vazamento fora da costa mexicana, agravado por um acidente com um petroleiro no golfo poucos meses depois, que liberou quase 10 milhões de litros, segundo especialistas. "O golfo é tremendamente vivo", disse Dokken. "Mas nós sempre temos que nos perguntar o quanto podemos aguentar de desastres como esse e nos recuperarmos. Como cientista, preciso reconhecer que simplesmente não sei.". ( fonte de dados Revista Veja)
O que você faria para conter o avanço da destruição da Amazônia?
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Dia de luto nacional na China em homenagem às vítimas dos temporais
A China cumpre hoje um dia de luto nacional, em memória das vítimas dos deslizamentos de terra. Milhares de pessoas juntaram-se em Zhouqu, a localidade mais afectada pelas chuvas, para prestar homenagem aos milhares de mortos. O mesmo aconteceu na capital Pequim e por todo o país. Os deslizamentos de terra na província de Gansu, no noroeste da China, causaram mais de 1.230 mortes. Ainda estão desaparecidas 505 pessoas.
Falta de água potável mata no Paquistão
As inundações afectam 8% da população, seis milhões são crianças.
A maioria não tem acesso a alimentos e a falta de água potável já começou a matar.
O alerta foi dado pela Cruz Vermelha Internacional com base em informações recolhidas no terreno. A situação, garante um responsável, pode vir a piorar:
“O acesso a água potável não é limitado, mas nulo porque não existe água potável. E se nós não resolvermos este problema rapidamente, o número de mortos vai aumentar. Porque já há crianças a morrer” afirma Pascal Cuttat.
As doenças são agora uma das maiores ameaças.
Os médicos registaram 36.000 casos que suspeitam ser de cólera
“Aqui não temos água própria para consumo.
Está tudo sujo e os mosquitos não nos deixam dormir” afirma uma sobrevivente.
A ONU pediu uma ajuda de 350 milhões de euros para o Paquistão. Os Estados Unidos responderam ao apelo e enviaram mais 16 milhões de euros, fixando em 60 milhões a contribuição de Washington.
fonte de dados : Segunda Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas
- Reunir participantes do mundo inteiro para identificar e focalizar ações nos desafios e oportunidades que enfrentam as regiões áridas e semiáridas do planeta;
- Atualizar o conhecimento sobre assuntos concernentes a essas regiões nos últimos 20 anos: aspectos ambientais e climáticos (variabilidade e mudanças), vulnerabilidades, impactos, respostas de adaptação e desenvolvimento sustentável;
- Explorar sinergias entre as Convenções das Nações Unidas no que concerne ao desenvolvimento de regiões semiáridas; e
- Gerar informações para subsidiar governos e a sociedade com o objetivo de melhorar a sustentabilidade econômica, ambiental e social de regiões semiáridas.
A ICID pretende aguçar o foco no desenvolvimento sustentável das regiões semiáridas do mundo, a fim de acelerar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG), para reduzir vulnerabilidade, pobreza e desigualdade, melhorar a qualidade dos recursos naturais e promover o desenvolvimento sustentável.
- Reunir participantes do mundo inteiro para identificar e focalizar ações nos desafios e oportunidades que enfrentam as regiões áridas e semiáridas do planeta;
- Atualizar o conhecimento sobre assuntos concernentes a regiões semiáridas nos últimos 20 anos: aspectos ambientais e climáticos (variabilidade e mudanças), vulnerabilidades, impactos, respostas de adaptação e desenvolvimento sustentável;
- Explorar sinergias entre as Convenções das Nações Unidas no que concerne ao desenvolvimento de regiões semiáridas; e
- Gerar informações para subsidiar os governos e a sociedade com o objetivo de melhorar a sustentabilidade econômica, ambiental e social de regiões semiáridas.
Destruição Humana.: Haja pulmão!
Haja pulmão!
O monóxido de carbono é altamente tóxico. Inalado em pequenas quantidades pode causar dores de cabeça, lentidão de raciocínio, problemas de visão, redução da capacidade de aprendizagem e perda de habilidade manual.. Em quantidades maiores pode levar o indivíduo a morte por asfixia.
Estação de Tratamentos de Esgotos.
Os cursos d'água são notavelmente auto-renováveis, basta ao homem, através de uma nova forma de manejo adequado a ser criado, dê condições para tal. Uma das ferramentas é a promoção das mudanças de camadas tróficas (cadeia alimentar) naquele ecossistema aquático para que ocorra a auto-renovação de suas águas rapidamente.
Fotos de satelites de ETE (estação de tratamento de esgoto) Aeroporto Tom Jobim (Galeão Ilha do governador RJ) .
http://maps.google.com/maps?f=q&hl=en&q=rio+de+janeiro&ie=UTF8&t=k&om=1&ll=-22.795915,-43.188093&spn=0.00226,0.004318&z=18
Fonte de dados: Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG
O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara foi criado na década de 90 com a finalidade de planejar e coordenar um conjunto de ações visando à despoluição das águas da Baía de Guanabara.
Dentre estas ações, destacamos como principal; a Coleta, Transporte e Tratamento de Esgotos das Bacias contribuintes localizadas no entorno da Baía.
Vale salientar ainda que, do início de 2007 ao início de 2009, foram concluídas algumas obras que se encontravam a muito paralisadas.
Alegria
Sistema de Tratamento
- E.T.E. Alegria
Nível de Tratamento Secundário
Vazão projetada: 5000 l/s
Vazão em operação: 2500 l/s
População beneficiada: 1.500.000 Hab.
Bairros Beneficiados: Cajú, Cidade Universitária, São Cristóvão, Benfica, Grajaú, Vila Isabel, Andaraí, Tijuca, Maracanã, Praça da Bandeira, Rio Comprido, Estácio, Cidade Nova, Santo Cristo, Saúde, Gambôa, Centro, Mangueira e São Francisco Xavier.
A ETE Alegria, com a inauguração da primeira fase de Tratamento Secundário, e com os trechos dos troncos coletores que faltavam para a atual vazão instalada também concluídos, chegamos ao patamar de 216 milhões de litros de esgotos tratados por dia, o que se equivale ao volume de um Maracanãzinho.
Como resultado deste grande trabalho, já obtivemos uma melhora significativa na qualidade das águas da Baia de Guanabara, na Região do Caju, na saída do Canal do Fundão, segundo o monitoramento realizado pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), que demonstrou que o número médio de coliformes fecais nas águas do Canal do Cunha,que entre 2000 e 2007 era da ordem de 160.000 coliformes por 100 ml. Para atuais 5.000 coliformes por 100 ml após a inauguração da ETE.
Pavuna
Sistema de Tratamento
- ETE Pavuna
Nível de Tratamento Secundário
Vazão projetada: 1500 l/s
Tronco Coletor à executar: 96.909,75 metros
População beneficiada: 623.500 Hab.
Municípios beneficiados: Rio de Janeiro, Duque de Caxias e São João de Meriti
Sarapuí
Sistema de Tratamento
- ETE Sarapuí
Nível de Tratamento Secundário
Vazão projetada: 1500 l/s
Trecho Interceptor à executar: 2.735,34 metros
Tronco Coletor à executar: 709,3 metros
População beneficiada: 580.000 Hab.
Municípios beneficiados: Belford Roxo, Nova Iguaçú, Mesquita, e áreas de São João de Meriti.
As ETEs Pavuna e Sarapuí já se encontram concluídas com capacidade instalada de 1500 L/s cada à nível de tratamento secundário.
A conclusão das obras de assentamento dos troncos coletores para estas 2(duas) ETEs estão aguardando financiamento.
- Tronco Coletor de Esgotos de Sarapuí
Foi inaugurado no dia 10/06/2010 o reinício das obras de construção do tronco coletor de esgotos de Sarapuí com diâmetro Ø2000 mm, extensão total de 6.154 metros, profundidade média de 9 metros e 42 poços de serviço.
Este tronco viabilizará o esgotamento sanitário para a ETE Sarapuí dos municípios de Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita e parte de Nova Iguaçu. Além do benefício da Interligação, ao final do percurso deste Tronco ao Tronco Coletor Nova Baixada que possibilitará também o esgotamento do município de Nilópolis para referida ETE.
São Gonçalo
Sistema de Tratamento
- ETE São Gonçalo
Nível de Tratamento Primário
Vazão projetada: 765 l/s
População beneficiada: 235.000 Hab.
Municípios beneficiados: São Gonçalo
Penha e Ilha do Governador
As Estações de Tratamento de Esgoto da Penha, na Av. Brasil, e da Ilha do Governador, no Tauá, foram ampliadas mediante novos equipamentos, capacitando a primeira a tratar 1.600 l/s, de modo a beneficiar 576.000 habitantes e a segunda, com capacidade para 525 l/s, atende outros 240.000 habitantes.
Investimentos do PDBG
OBRAS | INVESTIMENTO |
ESGOTAMENTO SANITÁRIO | U$ 139.500215,47 |
ABASTECIMENTO DE ÁGUA | U$ 157.241.332,24 |
MACRODRENAGEM | U$ 11.071.956,78 |
RESÍDUOS SÓLIDOS | U$ 11.560.226,73 |
MAPEAMENTO DIGITAL | U$ 3.449.518,68 |
PROGRAMAS AMBIENTAIS COMPLEMENTARES | U$ 4.191.716,12 |
Fonte dos dados
Procure saber, através da associação de moradores, se há reciclagem do lixo e para onde vai o material que não pode ser reciclado. Todo o lixo jogado nas ruas ou em entulhos, se não devidamente recolhido, vai acabar nas valas e nos rios que vão jogar tudo na Baía de Guanabara.
Observe o interior de um bueiro na rua: aquele lixo, na hora da enxurrada vai acabar na Baía de Guanabara. A água das chuvas não vai para estações de tratamento: vai direto para os canais de drenagem das águas pluviais e conduzidas para os rios ou diretamente para a Baía de Guanabara.
Rios que deságuam na baía de guanabara.
* Rio Alcântara
* Rio Bomba
* Rio Guaxindiba
* Rio Iguaçu
* Rio Imboaçu
* Rio Irajá
* Rio Macacu
* Rio Maracanã
* Rio Marimbondo
* Rio Méier, com 3.470 metros de extensão
* Rio Pavuna
* Rio Quitungo, com 3.560 metros de extensão
* Rio Sarapuí
* Rio Timbó
* Rio Trapicheiros
* Rio Iriri
* Rio Guaraí
* Rio Guapimirim
Cidade do Rio de Janeiro vista da Baía de Guanabara.